terça-feira, 25 de outubro de 2011

Como Diria Blavatsky - Notícias !

Por Thaiane Silveira | Música | 20/10/2011, 17h16
Fonte: http://www.sidneyrezende.com
Foto: Divulgação
Em entrevista exclusiva ao SRZD, o cantor Jorge Vercillo falou sobre o seu novo disco, "Como diria Blavatsky", e toda a mistura de ritmos que envolve o novo trabalho que vai do samba ao rock.

"Acho que todos os meus discos já trazem essa diversidade, acho que já é uma característica minha mesmo. Eu adoro reggae, mas ouvir um disco inteiro de raggae me enche o saco. Adoro samba, mas ouvir um disco inteiro de samba também não é a minha", explica o cantor ressaltando que busca sempre a diversidade em sua carreira.

"Busco na minha vida viver a totalidade ao mesmo tempo sendo um só", completa.

Este é o primeiro disco de Jorge Vercillo que traz três músicas de samba e bossa nova, como também três canções com flerte com rock. "Eu me renovei um pouco. Conseguir me renovar a nível de melodia e harmonia que costumo fazer, principalmente por essas duas músicas lidarem com um universo diferente do meu que é o rock", disse o cantor em referência as faixas "Me Leve a Sério" e "Eu Quero a Verdade".

Com as novidades do novo CD, ele se sente "bastante motivado". E novidades neste trabalho não faltam, este também é o primeiro disco que o cantor lança por seu selo próprio, o Leve, em parceria com a distribuidora Posto 9.
Questionado, Jorge Vercillo não descartou a possibilidade de voltar a antiga gravadora, a Sony, e diz-se grato às casas que frequentou no início da carreira. "Fiquei mais de dez anos na EMI e sou super grato a EMI, e sou super grato a Sony", disse o cantor que optou por lançar o próprio selo tendo em vista melhores possibilidades.
"Comecei a ver que eu sozinho já tinha um estúdio e mais estrutura para divulgar a minha carreira que a Sony, que tem 30 ou 40 artistas", conta o cantor. "Mas torço muito por essas pessoas e sou muito grato às casas que frequentei", reafirma.
 "Acontece que o governo brasileiro e vários governos pelo mundo jogam uma carga tributária de impostos muito grande em cima das gravadoras, mas não cumpre todos os papéis dele e as funções que tem", disse Vercillo explicando um dos motivos de sua saída da Sony. "As gravadoras pagam um imposto altíssimo e o governo não faz a parte dele que é coibir a pirataria. Com isso você vê os recursos de uma gravadora se minguando, o que é uma pena", completa afirmando que espera que sejam criadas legislações e mecanismos para se fazer um download pago, fácil, barato e rápido.
Ele acredita que desta forma as gravadoras e o mercado possam voltar a crescer de forma mercadológica tão bem ou melhor que no passado.
Foto: Divulgação 
Mas o cantor não apenas mudou de selo tentando coibir a pirataria por conta própria e seguir com sua carreira independente. Ele contou também ao SRZD, que mantém seu novo disco a um preço acessível e "tem um plano de lançar em um pen drive mais barato e com conteúdos", contou depois de rir lembrando quando lhe foi oferecido um pen drive a R$ 70. "Imagina um pen drive de 70 reais, a pessoa compra um a vinte e baixa toda a minha carreira", comentou entre risos.

Além de revelar os planos de lançamento do disco, ele também nos contou sobre o cenário do seu show. "Estou vindo completamente orgânico. Meu show vai ter cenário de um templo que tem a ver com o universo da teosofia em busca de espiritualidade através de uma escola iniciática, não através de religião", revela.

Ele disse que será o momento para as pessoas buscarem autoconhecimento, "mas não se passando pelos dogmas religiosos, e sim pela intuição e percepção".

E ainda nos adiantou que no show de lançamento do disco estarão presentes os hits "Ela une todas as coisas", "Homem-Aranha", "Final Feliz", "Que nem maré", "Monalisa" e ainda "Oração Yoshua", de seu segundo disco, "Lado B".

Fotos: divulgação.

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